Quando a lua nascer cantarei uma canção para os ladrões, mendigos e ciganos.
Cheia de terra e sono. Nem um só animal erguerá as pálpebras cansadas.
E tu descerás ó grande anjo e virás cantar comigo
Hoje que sou irmão de ladrões, mendigos e ciganos.
Ao longe vejo as fogueiras se acenderem
E um gosto de veneno amargo na boca sem palavras.
Quero dizer-te, puro anjo, a beleza que vejo nos teus olhos
E confessar-te esse desejo duro que se mistura ao tédio
E nasce como papoulas amarelas.
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