Úmido gosto de terra,cheiro de pedra lavada,- tempo inseguro do tempo! -sombra do flanco da serra,nua e fria, sem mais nada.
Brilho de areias pisadas,sabor de folhas mordidas,- lábio da voz sem ventura! -suspiro das madrugadassem coisas acontecidas.
A noite abria a frescurados campos todos molhados,- sozinho, com o seu perfume! -preparando a flor mais puracom ares de todos os lados.
Bem que a vida estava quieta.Mas passava o pensamento...- de onde vinha aquela música?E era uma nuvem repleta,entre as estrelas e o vento.
Mania de ler linhas e entrelinhas. Mural de textos em PROSA & VERSO, especialmente dedicado aos amantes da leitura.
terça-feira, 29 de junho de 2010
NOITE - Cecília Meireles
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Cara Telma
ResponderExcluirTambém é muito bom vir no seu espaço e ler Cecília.
Tb aproveitei para roubar o pensamento de Neruda e levar para o Momentos como pensamento de Julho.
Obrigado e um abraço.
Bernardo
http://fernanda-decastro.blogspot.com/2010/06/cecilia-meireles-sobre-fernanda-de.html
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