Arco de pedra, torre em nuvens embutida,
sino em cima do mar e luas de asas brancas...
Meu vulto anda em redor, abraçado a perguntas.
Anda em redor minha alma: e a música e a ampulheta
desmancham-se no céu, nas minhas mãos dolentes,
e a vastidão do amor fragmenta-se em mosaicos.
Ó calma arquitetura onde os santos passeiam
e com olhos sem sono observam labirintos
de terras tristes em que os destinos se entrelaçam.
... - presa estou, como a rosa e o cristal, nas arestas
de exatas cifras delicadas que se encontram
e se separam: em polígonos de adeuses...
Olá, grata eu por seu espaço, que me deu mais um pouco do Torquato Neto, por quem eu tenho imensurável admiraçao!
ResponderExcluirQuanto ao poema do Ary, será um prazer relê-lo aqui.
Eu de faro acredito na gentileza, na delicadeza a gerar delicadezas, e incansavelmente pratico a minha fé, risos.
Abraço e um da lindo, produtivo, criativo e feliz!
Obrigada pela ida ao Canto, volte sempre, será um prazer!
Adoro Cecília, seus textos e suas figuras de linguagem que levam a nosa imaginação a pulsar...
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