domingo, 20 de março de 2011

JAGUADARTE - Augusto de Campos


Era briluz. As lesmolisas touvas
   Roldavam e relviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas
   E os momirratos davam grilvos.

"Foge do Jaguadarte, o que não morre!
   Garra que agarra, bocarra que urra!
Foge da ave Felfel, meu filho, e corre
   Do frumioso Babasurra."

Ele arrancou sua espada vortal
   E foi atrás do inimigo do Homundo.
Na árvore Tamtam ele afinal
   Parou um dia sonilundo.

E enquanto estava em sussustada sesta
   Chegou o Jaguadarte, o olho de fogo,
Sorrelfiflando através da floresta,
   E borbulia um riso louco!

Um, dois! Um, dois! Sua espada mavorta
   Vai-vem, vem-vai, para trás, pra diante!
Cabeça fere, corta e, fera morta,
   Ei-lo que volta galunfante.

"Pois então tu mataste o Jaguadarte!
   Vem aos meus braços, homenino meu!
Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte!"
   Ele se ria jubileu.

Era briluz. As lesmolisas touvas
   Roldavam e relviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas
   E os momirratos davam grilvos.

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