quinta-feira, 12 de abril de 2012

CANÇÃO DE OUTONO - Paul Verlaine


Este lamento
Dos violões lentos
Do outono
Enchem minha alma
De uma onda calma
De sono.

E soluçando,
Pálido, quando
Soa a hora,
Recordo todos
Os dias doidos
De outrora

E vou à toa
No ar mau que voa.
Que importa?
Vou pela vida,
Folha caída
E morta.


*Tradução: Guilherme de Almeida

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