sábado, 17 de novembro de 2012

Um poema de Edgar Allan Poe


Eu não fui desde a infância jamais
Semelhante aos outros. Nunca vi as coisas
Como os outros as viam. Nunca logrei
Apaziguar minhas paixões na fonte comum
Nem tampouco extrair dela os meus sofrimentos.
Nunca pude em conjunto com os outros
Despertar o meu peito para as doces alegrias,
E quando eu amei fi-lo sempre sozinho.
Por isso na aurora da minha vida borrascosa
Evoquei como fonte de todo o bem e todo o mal
O mistério que envolve, ainda e sempre,
Por todos os lados, o meu cruel destino...

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