Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado).
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Mania de ler linhas e entrelinhas. Mural de textos em PROSA & VERSO, especialmente dedicado aos amantes da leitura.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
HÁ PALAVRAS QUE NOS BEIJAM - Alexandre O'Neill
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Seu blog é um cantinho muito adorável e mágico, Telma. O background de papel antigo e esses brilhinhos saindo do cursor reforçam a ideia, rs.
ResponderExcluirGostei do seu poema, boa sorte na sua caminhada como poeta/escritora.
Abraços.
http://bit.ly/X1arDc
Muito obrigada, Tiane! Os brilhinhos são estrelinhas na minha cor preferida.
ExcluirGrata pela visita e pelos comentários!
Abraço